Convidada especial do Blog de hoje: Ana Carla, do Blog Histórias Sem Fim.
RESENHA
AMOR ERRANTE - CHRISTINE MERRILL
Emily Longesley casou-se com o amor de sua vida e tinha esperança de que ele pudesse amá-la com o tempo. Ao invés disso, ele abandonou subitamente a bela casa em que moravam no campo e partiu para Londres. Emily suportou o desprezo com dignidade, mas três anos já haviam sido suficientes para ela!Ao enfrentar seu marido errante, Emily percebeu que Adrian, conde de Folbroke, havia perdido a visão. Ele sequer a reconhecia! No entanto, ela anseia seu toque... Se Emily fingisse ser uma amante, será que Adrian finalmente aprenderia a amar sua esposa?
Olá, pessoal!
Quando recebi o convite da querida Carla para participar da festa de aniversário do blog, fiquei imensamente feliz! E como não podia faltar, escolhi compartilhar meus sentimentos sobre um dos meus vícios: romances históricos. Sério, eu preciso me controlar para não comprar todos que vejo pela frente (risos).
Após alguns contratempos, consegui colocar no papel meu relacionamento de amor e ódio com um dos últimos romances históricos que eu li.
Amor Errante escrito por Christine Merril, é o primeiro volume da trilogia Ladies em Desonra. Eu sei, sou viciada em trilogias e séries, por isso vivo a beira da falência (risos).
É o primeiro livro que leio da autora e posso dizer que a história me deixou em conflito, alternando entre o amor e ódio na verdade, a mais pura raiva. Entendo que é um romance histórico, e algumas atitudes são típicas para a época, mas isso não me impede de querer brigar com o casal principal.
Logo no início da história, fiquei revoltada com Emily, pois ela esperou três anos para procurar o marido. TRÊS ANOS?! Sério, eu não sei o que ela tinha na cabeça para esperar tanto tempo. Tudo bem que ela sempre teve apoio do secretário e melhor amigo do conde de Folbroke, mas ela não sabia o paradeiro do marido... quando tentava visitá-lo em Londres, o digníssimo esposo nunca estava na casa ou estava indisposto para atendê-la.
Quando descobre que o motivo do afastamento é a cegueira, Emily apenas fica chateada e decide se tornar a amante do próprio marido. Sim, parece um absurdo, mas já que ela não teria o conde de uma forma, teria ele de outra (risos).
Um ponto interessante no romance é que temos a história narrada tanto pela Emily, quanto pelo conde. Cada vez que eu lia algum capítulo narrando os sentimentos do conde de Folbroke, me convencia que ele merecia mais que alguns tapas. Ele é apaixonado por Emily, mas por medo, vergonha, ou qualquer sentimento que se nega a admitir, não quer encontrar com a esposa. O conde não quer ser dependente de ninguém, e deseja acabar com a vida de uma maneira rápida, para não sofrer mais. Fala para mim se você não daria vários tapas em um homem assim?
Eu adorei o romance, o fato do conde se apaixonar pela mesma mulher e o quanto ele sofre com a vontade de se render ao desejo e também ao dever com a esposa. Mas fiquei irritada com a facilidade com que ele contou tudo para Emily (amante), mas não falava nada para a Emily (esposa). Como disse, alternei meus sentimentos entre o amor e o ódio com esse romance (risos).
É um romance leve, que merece ser lido para descontração, mas sem muitas expectativas. Mas não se importem com os meus devaneios acima, pois mesmo não gostando do casal principal, eu continuo lendo os outros livros da trilogia (risos).
Carlinha, muito obrigado pelo convite! Você é uma amiga, uma pessoa muito querida e sei o quanto esse cantinho é especial ;)
Parabéns por mais essa conquista! E que o blog tenha mais e mais aniversários!
E o que não pode faltar, que você tenha mais e mais livros para ler!!
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