RESULTADO MARATONA DE ANTA.

Como prometido, eis-me aqui com os resultados dos sorteios e escolha da resenha vencedora.

SORTEIO INSCRIÇÃO - REGRAS DO JOGO (NORA ROBERTS)

Parabéns, Bárbara Santiago.

SORTEIO CONQUISTA DO AMOR, CANDACE CAMP:

Parabéns, Lariane Santos!

ESCOLHA DA MELHOR RESENHA.

Aqui tenho que confessar uma coisa... Tive que pedir opinião da minha advogada, Dra. Fabíola, porque não foi nada fácil. Todas ótimas, mas tive que optar por uma...

Parabéns, Aline Maziero.

O olho de Jade - Diane Wei Liang

Mei Wang é a primeira mulher a se tornar detetive particular em Pequim. Um dia, um amigo da família pede que ela encontre um valioso jade da dinastia Han, roubado de um museu durante os anos da Revolução Cultural. Mei, então, submerge numa parte sombria e brutal da história da China.

Resenha:

Eu juro que não sei porque demorei tanto pra ler esse livro. Ele estava na estante, desde o dia em que o comprei por uma pechincha na livraria do shopping e vocês acho que sabem que eu não sou muito fã de romance policial - ou ao menos, tento não ser, senão minha vida virava mesmo o caos. Mas comprei esse livro porque ele era de uma escritora chinesa e a minha curiosidade por outras culturas tem aumentado. Sabe aquela parte de mim que diz: "pronto, cansei do 'american way of life' de ver a vida? Foi por causa disso que comprei O olho de Jade, para conhecer novas culturas e tal. Um belo dia comecei, li vários capítulos e parei. Sabe como é, os bestseller são sempre muito atraentes. Então, quando a Carla me falou da Maratona de Anta pensei comigo: "vou largar do Roarke e ler esse livro". Mas, como brasileiro deixa tudo pra última horam pronto: eu deixei pro último dia pra ler essa história. E pasmem: consegui!
Mei Wang tinha um bom emprego público no Ministério de Segurança Pública chinês, mas se demitiu misteriosamente para abrir seu próprio negócio, numa profissão ainda estranha para a China: Mei se torna a primeira detetive particular de Pequim, mas como essa profissão era proibida pelo governo, de fachada é consultora de informações, e pior ainda: tem um secretário, que veio da zona rural. A família de Mei não apóia sua escolhas, pois acha que ela terá o mesmo fim do pai, um intelectual morto na prisão. Na verdade, elas apenas se interessam por se dar bem na nova sociedade chinesa.
Cerca de um ano mais tarde, um amigo da família, que ela chama de tio Chen, pede que ela encontre um tesouro da dinastia Han roubado durante a Revolução Cultural. Mei então, percorre todas as "esferas sociais" por assim dizer, de Pequim, desde um bar imundo, ao prédio de mais alto escalão do governo e se vê obrigada a mergulhar no passado de sua família e também da própria China, que no passado recente, viu serem mortas milhares de pesssoas, sem que ninguém fosse responsabilizado, para recuperar O olho de Jade desaparecido. Nós leitores, somos transportados dos campos de trabalhos forçados de Mao Tsé Tung à cosmopolita Pequim do século XXI, de uma maneira ágil e velos pela autora. Do livro, podemos apreender aquele nosso eterno embate entre o velho e o novo, aqui representado pelas mudanças sofridas na economia chinesa, do comunismo ao capitalismo cada vez mais forte. Acho, por isso mesmo, que a parte mais fraca do livro é a trama policial, e que ele é maravilhoso nas descrições sociais e culturais. Faz com que a gente também se sinto meio preso a um regime de coerção, sabe? Excelente leitura!



Bárbara e Lariane, mandem seus e mails com endereço e Aline manda um email também com o livro escolhido (O Vendedor de Sonhos, Augusto Cury; O Segredo, Rhonda Byrne OU O Prazer de Mackenzie, Linda Howard). Tem 3 dias pra responder o email que estarei enviando, as 3.


O propósito da Maratona de Anta foi cumprido. Espero contar com vocês numa próxima, ok? Agradeço muito a participação de cada uma, do fundo do coração. Pena não poder premiar cada uma pelo carinho. DIVAS!


Bjins.